EM MINHA VIDA NÃO CABE ESTAGNAÇÃO. GOSTO DE COISAS NOVAS, TRANSFORMAÇÕES E MUDAR DE IDÉIA.

... Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre. Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração! Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente! Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE! (Clarice Lispector)









Buscando melhorar sempre

Buscando melhorar sempre

FEEDBACK ESPIRITUAL

FRASES DE EFEITO
Fracassado é aquele que abandona a luta ou nega-se a travá-la. Dificilmente logrará vitória quem se recusa a enfrentar os desafios do cotidiano.


CONTOS ENGRAÇADOS ESPÍRITAS

Todos os dias, José, um viúvo solitário, visitava a campa da sua falecida esposa. Escolhia uma roupa diferente, passava gel nos cabelos e fazia seu passeio há oito anos. Seus cabelos encanecidos demonstravam a viuvez súbita e o desgosto. José tinha 65 anos, mas aparentava um pouco mais. O olhar perdido, sem brilho. Nada mais importava. O José alegre e bem humorado estava morto. Agora, ele era apenas um viúvo amargo e solitário. Deixava no túmulo da amada uma rosa branca. Não acreditava em nada que não pusesse ver, tocar ou ouvir. Desconfiado. Incrédulo. A esposa morrera de enfarte fulminante há oito anos.
Até que, um dia, tudo mudou! Numa tarde nublada, José chegou à campa da sua amada Josefina. Um homem parecia rezar diante do túmulo. Uma rosa vermelha sobre a campa despertou a curiosidade do viúvo. José chegou mais perto. Coçou a cabeça. Quem seria aquele velho? Sua falecida esposa não tinha parentes naquela cidade. Quem era aquele homem de rosto bronzeado e olhar brilhante? Pensou: - Ah, Zefa, será que você me traía?!
José aproximou- se do túmulo. Encarou o homem com ar desconfiado. O homem parecia rezar, enquanto segurava seu chapéu de palha. O viúvo deixou a rosa branca sobre o túmulo. Aguardou impaciente a reza do desconhecido. Queria tirar tudo a limpo.
- Prazer em conhecê-lo, meu nome é Francisco, às suas ordens. Eu já fui coveiro neste cemitério. Sou aposentado, mas estou sempre por aqui. Observo que vem diariamente e deixa uma flor sobre o túmulo da sua falecida.
- O senhor a conhecia?- perguntou o viúvo. Espichou o olhar desconfiado para a rosa vermelha.
- Tive a liberdade de colocar uma flor vermelha no túmulo da sua esposa para ficar mais alegre. Gosto de rosas vermelhas. - justificou-se.
Francisco não arredou pé do túmulo da Zefa, enquanto José fazia suas preces. O viúvo ensaiou até um choro tímido, enquanto pegava o lenço amarfanhado no bolso. Ficou sem graça. Como chorar na frente daquele desconhecido? Estava acostumado a chorar todos os dias na campa da Zéfa. Chorou assim mesmo, enquanto o velho coveiro o observava com os olhos miúdos e enrugados. Queria conversar com a falecida como fazia sempre, mas o coveiro sempre por perto. Puxava prosa. Sorria. José estava cada vez mais irritado com aquela presença inconveniente.
- O senhor precisa trazer lenços diferentes e coloridos. Abaixe o tom do seu choro para ficar mais agradável. - aconselhou o velho coveiro ensaiando um sorriso maroto. - Qual é sua graça?- perguntou o coveiro Francisco ajeitando o chapéu de palha na cabeça.
- José, ele respondeu com irritação.- Quanto ao meu choro, as lágrimas são minhas e choro como quiser.
- O senhor vem aqui todos os dias e conversa com a falecida. Acha que ela ouve?- o velho parecia caçoar do viúvo.- Eu trabalhei neste cemitério durante mais de 30 anos. Como é triste trabalhar em um cemitério! O senhor deveria contar histórias engraçadas para sua esposa. Ela já deve estar entediada com tanto choro e vela. - José tinha o costume de acender várias velas no túmulo da mulher amada. - As velas cheiram mal, sabia? Morto gosta de vela, mas não precisa exagerar. Por que não traz velas perfumadas? - sugeriu com humor picante.
José fez um muxoxo e respondeu agastado:
- Se ela ouve ou não o meu pranto, o problema é meu! Sinto a falta dela, mas não acredito que os mortos voltem para falar com os vivos. Morreu, acabou!
- Se o senhor não acredita que ela esteja ouvindo seu lamento, por que vem aqui e fica falando sozinho?- perguntou o coveiro com certa curiosidade . - Fiquei sabendo que os mortos vão fazer um protesto para que o senhor caia fora...Eles estão incomodados com o seu choro. É muito choro, sabia? Oito anos chorando! - Francisco meneou a cabeça com certo pesar. - Ninguém merece! - tirou o chapéu e ficou em silêncio.
José enxugou as lágrimas com o lenço amarrotado. A vontade de chorar havia passado, mas a raiva daquele coveiro estava aumentando. Que petulância! Num país democrático como o Brasil, não poder chorar em paz sobre o túmulo da esposa era um absurdo! Pensava seriamente em reclamar no Procon! Falta de privacidade no cemitério.
Francisco sorriu. Aquele sorriso desarmou o viúvo. O velho coveiro começou a jogar conversa fora e contar casos de almas de outro mundo. José ficou mais irritado ainda. Não acreditava nessas coisas mas resignou-se. Começou a ouvir os casos engraçados do velho coveiro.
- É, seu José, teve um caso verdadeiro. O homem tinha tanto medo de cemitério, que um dia, ao visitar o túmulo do pai...
- E daí, Francisco? - perguntou o viúvo com certa curiosidade.
- O medo era tanto...que o homem suava frio.......Eu não vi , mas alguém viu, porque é verdade verdadeira. Chegou perto do túmulo, tremendo de medo. Tremia tanto que sua camisa enroscou num prego. O homem sentiu algo estranho agarrando sua roupa e o coração disparou. Achou que era uma alma do outro mundo que vinha buscá-lo. Pronto! Morreu ali mesmo de medo! Morreu do coração! É, seu José, esse lugar é palco de muita história, sabe! E as almas penadas? Nunca lhe contaram a história da loura que namorou um sargento da Aeronáutica? Pois é... Ela pediu que ele a levasse em casa... Quando chegaram perto do cemitério, a loura su...miu, seu Zé! - o coveiro arregalhou os olhos miúdos e fez uma careta.
- São histórias que o povo conta! - afirmou o viúvo com um sorriso amarelo. Agora não podia mais ter privacidade no próprio túmulo da falecida. Todos os dias, quando ele chegava à campa da Zefa, estava o coveiro marcando ponto no túmulo. A rosa vermelha também. Um dia, ele perguntou:
- Francisco, por que sempre traz uma rosa vermelha ? É para me provocar que o senhor vem aqui? - perguntou José coçando a cabeça. - Por que o senhor não vai chorar no túmulo da sua mulher? Pegue a rosa vermelha e enfeite a sepultura da sua esposa.
- De "jeito maneira, " seu José. O vermelho é a cor da vida e sua falecida está muito viva. Sua esposa falecida, que "Deus a tenha!" (fez o sinal da cruz), está enjoada do seu choro. Ela não agüenta mais ouvir seu choro e disse também para o senhor trocar de lenço. É sempre o mesmo lenço, sabia? O senhor sabe que isso faz mal para o amor, cai na rotina. E, quanto à minha esposa, está bem viva. Sua mulher está muito viva também, não sei aonde, mas está!
- Ara, Francisco, eu não acredito nessas coisas! Nunca vi uma alma do outro mundo! Como posso acreditar se nunca vi, ora bolas! E começo a ter pena do senhor! O senhor fala da minha falecida como se conversasse com ela! Que coisa mais sem pé nem cabeça! O sol na cabeça está fritando seus miolos, seu Francisco! Que pena que o senhor não tem uma falecida esposa! Assim, ficaria na sepultura da esposa chorando e parava de desrespeitar a dor alheia! É fácil troçar do sofrimento alheio! Vá para bem longe daqui! Escolha outro túmulo, mas me deixe em paz! Assim, o senhor não me torrará mais a paciência tirando a minha privacidade e o meu luto!- José estava ficando muito irritado.
Francisco sorriu e continuou a contar seus causos. No início, o Zé fazia cara feia, mas depois começou a achar engraçado. Acostumou- se à presença do velho coveiro na campa da mulher e não fazia mais conta da sua presença. Os dois conversavam bastante, riam dos causos do coveiro esquisito. José começou a apreciar a companhia alegre do velho homem, embora continuasse incrédulo em assuntos do outro mundo.
O velho coveiro não falhava um dia. Marcava ponto no cemitério e chegava antes do viúvo. José estava com a pulga atrás da orelha. Será que ele não amava a Zefa? Será que era um antigo namorado dela? O coveiro sempre por perto e ele parou de chorar no túmulo da mulher. Trazia lenços coloridos e enxugava o suor do rosto, enquanto o velho coveiro contava os seus ?causos? do outro mundo.
- Seu Francisco, eu não acredito em vida após a morte! Venho aqui apenas chorar pela minha véia. A vida para mim acabou! Se eu pudesse dormia por aqui.....- desabafou.
- Posso arrumar para o senhor uma tumba bem fresquinha e vazia! Quer? - o velho Francisco falava sério. José meneou a cabeça com ar de espanto:
- O que é isso, Francisco? Morro de medo de morrer! Ara, to falando por falar!
- O senhor acabou de falar que a vida não tem mais sentido e que gostaria de ficar por aqui. Fácil! Arrumo uma sepultura bem pertinho do túmulo da sua falecida.- tornou Francisco.
- Ara, seu Francisco! O senhor vem aqui, tira a minha privacidade e ainda quer zombar da minha dor ? Ora, vá plantar batatas!- José deu de ombros. Logo depois, arrependeu- se e pediu desculpas. O velho Francisco parecia não se irritar com nada. Estava sempre alegre, assobiando e com ar de criança arteira.
Uma tarde, ele chegou no cemitério e não viu o seu Francisco à espera dele na campa da Zefa. A rosa vermelha estava lá marcando presença, mas o velho coveiro não deu as caras. José estranhou, mas disse para si mesmo:
- Zefa querida, aquele velho chato se mancou! Agora, posso conversar com você e chorar à vontade.- disse. No entanto, não achou mais graça em ficar ali em pé diante do túmulo. Tirou do bolso um lenço vermelho e tentou ensaiar um choro. Não saiu nem uma lágrima sequer.- Viu, Zéfa? Trouxe um lenço diferente para sair da rotina, mas aquele velho chato sumiu. E o pior é que estou sentindo falta das histórias engraçadas daquele coveiro bobo.
Quinze dias se passaram e nada do coveiro. José percebeu que estava ficando amigo do velho homem. Sentia sua falta. Chegou ao túmulo da Zefa, rezou um pouco, colocou a flor e foi embora. Ouviu um ruído diferente, como se fosse uma presença. Teve uma sensação estranha de medo. Lembrou-se das histórias do velho coveiro e sentiu muito medo. Saiu correndo. Tropeçou numa pedra e caiu. Quando se levantou, deparou-se com um túmulo caiado de branco. Limpou a poeira da calça e viu a lápide. Curiosamente, leu o que estava escrito:
Aqui jaz Francisco da Silva, nosso amigo coveiro. Deixa esposa, filhos e netos. Saudades de todos. Falecido em abril de 1975.
Havia um retrato do coveiro enfeitado com uma moldura prateada. Ao lado um vaso com flores de plástico. José olhou para a foto e seu coração disparou. Era o retrato do velho coveiro que conversava com ele diariamente no cemitério. Sim, era ele, cuspido e escarrado. José ficou branco! Como era possível? Não, não podia ser. Não podia ser, mas era. Corria o ano de 1985. Fazia 10 anos que o coveiro havia morrido.
José pensou que fosse morrer ali mesmo. Francisco era uma alma do outro mundo? Ah, não! Não podia ser. Saiu correndo do cemitério e não voltou mais lá.
Se você for qualquer dia no cemitério do Caju Seco, andar quatro quadras e encontrar uma sepultura com uma rosa vermelha é a tumba da Zéfa. Ah, o José, o viúvo solitário? Nunca mais apareceu pelas bandas do cemitério do Caju Seco. Dizem que está mais moço, bonitão. Desfilando pelas ruas ostentando na lapela do bolso do paletó um lenço colorido. Agora, se diverte com os filhos, netos e amigos. Contam na cidadezinha de Arraial da Luz que ele está querendo se casar novamente.


Pois é, nunca se sabe...As almas do outro mundo estão por aí!Fique esperto, amigo! Os espíritos desencarnados se misturam com os seres humanos para ensinar que a vida é bela e que a morte não existe!


Conto inspirado pelos espíritos.

********************************************************************************

Lista sobre cromoterapia/apometria e algumas combinações de cores que estão sendo estudadas e seus efeitos:

1. Índigo + Carmim = Imobilização instantânea dos espíritos.

2. Prata e Violeta = Elimina todo o poder mental dos "Magos Trevosos".

3. Prata + Laranja = Para Tratamento dos pulmões, vias aereas superiores e asma.

4. Lilás + Azul esverdeado = Aplicação em ginecologia e fibromiomas.

5. Dourado + Laranja + Amarelo = Debela crises de angústia.

6. Branco resplandecente = Uso na limpeza.

7. Verde efervescente = Limpeza de aderências pesadas dos espíritos desencarnados.

8. Disco azul = Energização e eliminação das trevas.

9. Vermelho + Laranja + amarelo = representa o fogo, usado para o domínio da mente.

10. Prata + azul claro em cambiantes até Lilás ou azul turqueza = Tratamento de úlceras.

11. Azul + verde+ laranja = Tratamento de úlcera duodenal.

12. Roxo = Energização.

13. Amarelo até laranja claro = Dores em geral.

14. Prata + violeta + laranja + azul = Câncer.

15. Branco cristalino = Limpa e purifica.

16. Violeta intenso = Transmuta, regenera e recompõe.

17. Lilás = Desintegra a energia provinda de sentimentos e ações negativas.

18. Verde escuro = Cicatrizante.

19. Verde claro = Desinfecciona e estereliza.

20. Azul Claro médio = Acalma e tranquiliza.

21. Amarelo = Energizante, tônico e vitamina para o corpo e o espírito.

22. Verde limão = Limpeza e desobstrução dos cordões.

23. Rosa = Cor da fraternidade e do amor.

24. Laranja = Simbolo da energia, aura, saúde, vitalidade e eliminador da gordura do sangue.

25. Prata = Desintegra aparelhos e "trabalhos", corrige polaridade de niveis de consciência.

26. Dourado = Cor da divindade, fortalece as ligações com o Cristo.

27. Índigo = Anestesiante; provoca intensa sonolência no espírito.

********************************************************************************


NEM SÓ DE PÃO VIVE O HOMEM

(Trata-se de uma reunião entre amigos para trocar informações acerca de um tema dentro de um contexto espiritual)

Relatório do 1º Encontro Literário Espiritual
31/05/2009
Participantes: Adauto, Julia, Fábio, Waleska, Jacione, Elaine, Luciana, Cenira, Cleonice
Tema: PERDÃO

O tema apontou as seguintes discussões:
- a dificuldade de alguns em perdoar pois mesmo desculpando o mal que lhes fizeram, na verdade percebem que aquela lembrança ainda dói;
- a visão distorcida acerca do perdão ensinada por geração mais antiga em algumas regiões do país, aponta tal sentimento como falta de amor próprio, sinalizando o orgulho como virtude;
- o perdoar mas evitando o contato como forma de evitar embates;
- o perdoar, evitando contato mas falando com a pessoa ocasionalmente procurando saber sobre sua vida, evitando porém muita aproximação;
- a facilidade encontrada por alguns quanto à esta questão está vinculada ao fato de já terem trabalhado o perdão em vidas passadas


RESUMO:
O perdão em stand by é morno. O perdão morno não é perdão de fato e precisamos encarar isso. Na verdade o perdão é um sentimento que está aguardando na fila junto com uma porção de outros, esperando ser o nosso próximo trabalho reencarnatório. O fato dele ser difícil de ser alcançado não quer dizer que seja impossível. Não trabalhar o perdão nessa reencarnação não vai nos diminuir em relação ao nosso vizinho, só limitará o nosso campo de atuação em relação ao próximo.

O desenvolvimento da humildade é uma forte aliada nesse processo mas manter a humildade também deve ser um exercício constante. A humildade vai nos permitir enxergar o outro, ver o lado do outro não como alguém que está totalmente equivocado sobre determinadas coisas e sim que, aquele irmão ainda não conseguiu trabalhar aquele sentimento nessa reencarnação.

Se pensarmos que foi o melhor que ele conseguiu fazer, de acordo com a evolução conquistada, não nos sentiremos mais atingidos por esse problema que é mais dele do que nosso. No entanto, se achamos que fazemos parte desse problema, não podemos “lavar as mãos” porque fizemos a nossa parte. Não é tão simples assim. Se já conquistamos o perdão como parte integrante de nossa evolução, na verdade, ele torna-se um dever e fazer a nossa parte passa a ser algo mais além. Devemos servir de ponte para a acelerar a evolução desse irmão nessa questão, e por tabela, exercitamos um pouco mais a nossa humildade.

* Lembrar para que durante nosso debate, não haja conversas paralelas pois a "conversa paralela" também é assunto de interesse e precisa ser ouvida por todos.
~~~~~~~~~~&~~~~~~~~~~~&~~~~~~~~~~~~&~~~~~~~~~~~

Relatório do 2º Encontro Literário Espiritual
29/06/2009
Participantes: Fábio, Waleska, Cleonice, Rosa Cristina, Marcos
Tema: Aborto e Eutanásia


O tema "aborto" apontou as seguintes discussões:
- quem aborta por não ter condições financeiras, na ignorância ou ciente do crime
- quem aborta por ter sido estuprada
- quem aborta espontâneamente ou em situação de risco da mãe
- quem acompanhou a abortante, na ignorância ou ciente do crime
O tema “eutanásia” apontou as seguintes discussões:

- quem pede para desligar os aparelhos com o objetivo de acabar com o sofrimento
- quem resolve desligar os aparelhos pois já se passaram muitos anos, não acredita que mais tempo fará a pessoa acordar e talvez o espírito nem esteja mais ali
- quem pede para não desligar pois acha que a pessoa está ouvindo tudo, o espírito anda pelo hospital, vai em casa e portanto está viva
Resumo:
Antes mesmo de começar a reunião já sabíamos que o aborto e a eutanásia são crimes e que é considerado criminoso todo aquele que pratica ou induz. Precisamos esclarecer também que se não procurarmos reparar os erros por amor será pela dor e isso está longe de ser desumano, se considerarmos que o conceito de justiça divina não é uma estrada de mão única (ação e reação). As conseqüências cármicas por tais crimes, são muito ruins mas não devem ser vistos como castigos impostos pela espiritualidade e sim, reparações justas para com aqueles a quem prejudicamos e alívio para as nossas próprias consciências mergulhadas no abismo do remorso.
A outra boa notícia é que assim como a doutrina kardecista é implacável ao apontar justiça, é igualmente consoladora e positiva pois oferece esclarecimento e soluções a quem se encontra em tal encruzilhada.

Sabemos que a oração é uma poderosa aliada e, associada ao trabalho direto com crianças (aborto), e com doentes (eutanásia), substituirá a dor do crime em amor, pois segundo Pedro, “a caridade cobre uma multidão de pecados”. Precisamos ter o cuidado com a vaidade para não anular o trabalho com a divulgação do seu ato caridoso.
Orar para quem está em coma, que o doente reflita, descubra seu erro e se arrependa e se for a família que tiver que passar pela prova da fé e do amor que não desistam do seu doente.
Orar por todos os abortados. Amparar uma criança dando carinho, alimentação, um lar. Aconselhar mães solteiras a terem seus bebês ainda que tenham que dá-lo depois para adoção.
Visitar orfanatos, hospitais ou abrigos para doentes, se envolvendo em qualquer atividade que os beneficie.
Muita coisa pode ser feita para quem quer trabalhar no seu restabelecimento espiritual. e quanto mais incógnitos mais elevados ficaremos e menos constrangidos ficarão aqueles a quem estendemos a mão.
~~~~~~~~~~~ & ~~~~~~~~~~~ & ~~~~~~~~~~~ ~~~~

Relatório do 3º Encontro Literário Espiritual

30/08/2009
Participantes: Jacione, Elaine, Adauto, Julia, Fábio, Waleska
Tema: Felicidade /Evolução

RESUMO sobre o tema “Felicidade”:
- A felicidade terrena é passageira, são momentos felizes mas é essa felicidade momentânea, que nos dá suporte para encarar os desafios, nos impulsiona a seguir em frente, cheios de coragem para enfrentar novos obstáculos que certamente surgirão ao longo de nossa jornada.

- Mesmo a felicidade “momentânea”, é mais complexa do que imaginamos. Para podermos vivenciá-la plenamente, sem nos deixar abater pelos corriqueiros probleminhas, acompanhados pelas escolhas erradas que eventualmente fazemos, é preciso que seja sentida de dentro para fora. É preciso que ela brote de dentro de nós sem que seja preciso alguém servir de ponte para que isso ocorra.

Então é preciso um mergulho dentro de nós mesmos, realizando uma espécie de pacto do “eu” cheio de falhas com o “eu” que quer evoluir, aceitando quem somos, nos perdoando por não conseguirmos acertar sempre, assumindo generosamente essa cumplicidade, para que nos encontremos na luz. Esse encontro solitário na luz é a base que precisamos para sermos felizes independentemente. Dessa forma não colocaremos mais nas mãos de marido, esposa, filhos, pais, amigos, a responsabilidade da nossa felicidade pois ela já nos habitará.

RESUMO sobre o tema “Evolução”:
- A caminhada evolutiva é muito parecida com o processo de internalização para alcançarmos a felicidade. Depois desse encontro com o nosso “eu”, compreendendo qual é o nosso papel neste mundo, escolhemos um caminho. Esse caminho, será percorrido respeitando as limitações e qualidades de cada um, com o propósito de experienciar, aprender, seguir em frente e atingir nosso objetivo final que é rumo a evolução.

Alguns não conseguem e repetem a mesma caminhada várias vezes; outros desistem e se entregam ao desânimo rapidamente; outros tropeçam, caem, levantam com muito sacrifício e seguem em frente. Embora as experiências sejam individuais, seus novos comportamentos fortalecidos pelos progressos conquistados, terminam por influenciar alguns, esses alguns em muitos e é assim que surgem as grandes mudanças, povos com uma nova maneira de enxergar as coisas. É esse trabalhoso caminho evolutivo de cada um que, ao obter seu êxito, deixa de ser individual se transformando em coletivo, evidenciando uma grande renovação e que é chegada a hora da tão sonhada habitação em um novo mundo sem sofrimentos.
~~~~~~~~~~~ & ~~~~~~~~~~~~ & ~~~~~~~~~~~~~~~
 
Relatório do 4º Encontro Literário Espiritual
28/03/2010
Participantes: Fábio, Waleska, Walter, Cenira, Ricardo, Marcos, Rosa Cristina
Tema: MAGNETISMO

Logo no início de nossa reunião entendemos que magnetismo e espiritismo, são ciências distintas mas que existe um elo de ligação entre ambas e esse foi o foco do nosso debate.

Em “O Livro dos Espíritos”, na pergunta 388, Kardec observa: "Os encontros, que costumam dar-se, de algumas pessoas e que comumente se atribuem ao acaso, não serão um efeito de uma certa relação de simpatia?"

A resposta dos espíritos: "Entre os seres pensantes, há ligação que ainda não conheceis. O magnetismo é o piloto dessa ciência, que mais tarde compreendeis melhor." Sendo assim, estudando o magnetismo entenderemos melhor como funcionam estes fenômenos.

Em "A Gênese", cap. 14, sobre "Elementos Fluídicos", vemos o seguinte: "Mas, entre tais fluidos, há os tão intimamente ligados à vida corporal, que, de certa forma, pertencem ao meio terreno. Em falta de observação direta, seus efeitos podem observar-se, como se observam os do fluido do ímã, fluido que jamais se viu, podendo-se adquirir sobre a natureza deles, conhecimentos de alguma precisão. É essencial esse estudo, porque está nele a chave de uma imensidade de fenômenos, que não se consegue explicar unicamente com as leis da matéria."

Nesse caso, através da compreensão da ação do fluido magnético do ímã, podemos entender a ação dos fluidos em geral.

Segundo Kardec, a ação do magnetismo pode se dar pelo fluido do próprio magnetizador, dos espíritos ou de ambos, simultaneamente.

Ficou entendido então que todo ser humano possui magnetismo, que é a forma de transformar o fluido vital em energia, gerando ação negativa ou positiva. Nessa última, reequilibra o corpo e aliado ao hipnotismo cura doenças. Exemplificando o magnetismo no corpo humano, ao movimentar objetos (energia mecânica); aquecendo o ambiente (energia do calor). No passe, os pensamentos do passista aliados a da equipe de Espíritos (energia magnética espiritual), quando a energia doada é unicamente do passista (energia magnética humana). Como o magnetismo é um assunto abrangente, vamos nos ater a sua ação nos passes.
O nosso perispírito possui centros de recepção de energia ligados ao corpo físico através dos plexos, que, são terminações nervosas ligadas aos diversos sistemas fazendo o organismo funcionar. Energias vindas de pessoas encarnadas, desencarnadas, do ambiente, ou da própria mente do indivíduo (pensamentos negativos), podem desequilibrar essas energias, trazendo doenças no plano mental ou físico. O passe magnético pode reequilibrar esses centros de força através da aplicação de fluidos saudáveis.

Em tese, qualquer pessoa pode ministrar o passe magnético mas ele não deve ser ministrado em qualquer situação. Se o paciente tem uma doença hiper reativa (asma), o passista, ao irradiar fluidos magnéticos, aumentará ainda mais a reatividade da doença. Deve-se então dar um passe espiritual nesse caso, para "dispersar" os fluidos.
A cura de uma enfermidade física através do magnetismo se dá pela transfusão de uma parte da substância do envoltório fluídico de um espírito encarnado ou desencarnado, no organismo enfermo. Este fluido doado fornece princípios reparadores ao corpo, mediante a substituição de uma molécula malsã por uma molécula sadia. O poder curativo está na pureza da substância transfundida.

O espiritismo desmistificou os chamados "milagres", até então a única explicação para tal fenômeno. Trazendo o tema para o campo da ciência, a faculdade de curar pela influência fluídica é natural e pode desenvolver-se por meio do exercício.
Em palestra proferida no Centro Léon Deniz em 1999, Paulo Nagae diz o seguinte: “O fluido que transmitimos na hora do passe é um somatório das nossas energias físicas, resultado da nossa alimentação e hábitos que interferem fisicamente no nosso organismo, os fluidos sutis que realmente são qualificados conforme o nosso comportamento moral, nosso desejo sincero de amparar o próximo, e mais o fluido doado pelos espíritos desencarnados (os espíritos superiores sempre ajudam aqueles que, imbuídos de boa vontade, atendem aos mais carentes. Então, a nossa imperfeição vai contribuir com uma má qualificação a este fluido doado. Quanto a ser ou não transmitido ao receptor, vai depender de alguns aspectos como: condições do ambiente em que o trabalho está sendo realizado, merecimento do receptor, etc .
Conforme foi dito no início do texto, bons condutores de passes magnéticos, propiciam qualidades positivas aos fluidos que irá transmitir, facilitando a ajuda dos espíritos, equilibrando ambiente e paciente. Certamente, este é um importante elo de ligação do espiritismo e o magnetismo.
Embora sejamos fracos e imperfeitos, não devemos nos esquivar da obra, uma vez que a doação é um ato de amor que fazemos em nome de Jesus e não em nosso nome. Devemos contudo deixar a vaidade de lado e usar o bom senso, para avaliarmos sinceramente se estamos em condições saudáveis de ajudar aquele irmão, que nos procurou com o fim de se reequilibra.

Nenhum comentário:

Postar um comentário