EM MINHA VIDA NÃO CABE ESTAGNAÇÃO. GOSTO DE COISAS NOVAS, TRANSFORMAÇÕES E MUDAR DE IDÉIA.

... Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre. Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração! Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente! Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE! (Clarice Lispector)









Buscando melhorar sempre

Buscando melhorar sempre

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

MEU BEBÊ CHEGOU!! ESTOU COM A ALMA EM FESTA!

Estava esperando minha lindinha chegar amanhã sexta-feira 24/09, para tomarmos um delicioso café da manhã juntas. Eis que a danadinha chegou hoje de surpresa com o dengoso Henry e gastei meia hora dando muitos beijinhos na minha filhota. Pedi para prepararem um almoço bem carioca para eles mas... tive que ir trabalhar.
No meio do caminho em direção ao trabalho, ao som de Maria Gadú cantando  "Lounge"
"...Vamos pra um lounge
Beber um vinho safra ruim
E conversar sobre a TV
Vamos pra longe
Sem se tocar os olhos vão
Se encontrar e se perder
Eu e você assim de perto dá
Pra eu me perder de vez nas tuas tintas
Me dê uma noite um pouco da manhã
Só pra eu sacar se os olhos mudam de cor..."

De repente, me deparei com a seguinte poesia tosca rabiscada num muro:
"Para que olhos azuis, se a erva que nós fuma é verde e deixa os olhos vermelhos?
A impressão que tive foi a de um balde de água fria na minha sensível alma de poeta. Depois da mágoa passada, tive que rir da coerência filosófica do viciado.


terça-feira, 21 de setembro de 2010

JABUTICABAS

Acabei de receber de um colega de trabalho uma porção de jabuticabas docíssimas e imediatamente me lembrei de um poema de Rubem Alves. O poema nos mostra como o tempo é precioso e portanto, a importância de usufruí-lo com a maior qualidade possível:

O tempo e as jabuticabas
'Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver
daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquela
menina que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ela
chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados.
Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir
quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos.
Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos
para reverter a miséria do mundo. Não quero que me convidem
para eventos de um fim de semana com a proposta de abalar o milênio.

Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir
estatutos, normas, procedimentos e regimentos internos.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas,
que apesar da idade cronológica, são imaturos.

Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões
de 'confrontação', onde 'tiramos fatos a limpo'.
Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo
majestoso cargo de secretário geral do coral.
Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: 'as pessoas
não debatem conteúdos, apenas os rótulos'.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a
essência, minha alma tem pressa...
Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente
humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta
com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não
foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados,
e deseja tão somente andar ao lado do que é justo.

Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse
amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo.'
O essencial faz a vida valer a pena.

Rubem Alves

terça-feira, 14 de setembro de 2010

3 COISAS IMPORTANTES


"De tudo ficaram três coisas:
a certeza de que estamos sempre a começar,
a certeza de que é preciso continuar,
e a certeza de que seremos interrompidos antes de terminar.

Portanto, devemos:
fazer da interrupção um caminho novo,
da queda, um passo de dança,
do medo, uma escada,
do sonho, uma ponte,
da procura, um encontro."
( Fernando Sabino )

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

NOSSO LAR - o filme

O filme Nosso Lar, com apenas quatro dias de exibição, chegou a marca de 1 milhão de espectadores. É um feito inédito no cinema brasileiro recente.
Nosso Lar, é inspirado em obra de Chico Xavier, e narra a vida de André Luiz após sua morte. A produção do filme, R$ 20 milhões, é considerada a mais cara do país. Parabéns ao elenco com destaque para Othon Bastos, Renato Prieto, Fernando Alves Pinto, Ana Rosa, Paulo Goulart, Rosanne Mulholland, Werner Schünemann, Chica Xavier, Inês Vianna, Rodrigo dos Santos, Clemente Viscaíno, Aracy Cardoso, Selma Egrei, Lu Grimaldi e ao diretor Wagner de Assis.
Caso curioso 1: O diretor nos havia revelado que ao filmarem a cena acima, lamentou não haver lembrado de colocar borboletas voando. Após a filmagem dessa cena, ao revê-la, você percebe uma borboleta voando.
Recheado de cenas lindas, como o reencontro com sua mãe

Cenas fortes no Umbral, quando ainda desequilibrado

Cena para forte reflexão sobre o que consideramos necessário pedir e se estamos em condições de receber

Momento tocante de solidariedade ao receberem com carinho os recém-chegados

Momento bonito do gradual refazimento da saúde. Na cromoterapia a cor verde no geral significa cicatrização, desinfetante.

Momento de esclarecimento

FATO CURIOSO 2:
O diretor Wagner de Assis, em palestra no Centro João Batista do Méier, nos relatou que ao comemorar o término das gravações no hospital, percebeu que a equipe não se manifestou satisfeita como ele. É que aquele cenário se transformou numa espécie de hospital para a equipe se revigorar, renovar as energias. Ali foram curadas, desde dores de cabeça a simples cansaços.

COMENTÁRIOS:
O filme atendeu a proposta de mostrar que a vida continua para todos, que após os momentos de sofrimento que passamos no umbral - que servem para nossa purgação e arrependimento - somos levados para Colônias Espirituais equivalentes a nossa frequência vibracional.
Quem esperava mega efeitos especiais que surpreendesse, com figurinos super resplandecentes de mega superprodução, certamente está equivocado sobre o interesse do roteirista, de ser fiel à idéia que a doutrina define como sendo a colônia Nosso Lar. Local de refazimento espiritual, simples e agradável como esperamos que seja realmente.
Há quem comente coisas como: "Eu acho que retratar o mundo dos mortos com um cenário cheio de flores, gramados ensolarados e cheio de personagens que usam roupas esvoaçantes é apostar num velho clichê", diz o jornalista. Para ele, a produção é "pobre e sem graça".
Fazer o que não é? Na certa ele gostaria de ser surpreendido com algo bastante inovador mas nós não estamos aqui para mentir e sim para informar e divulgar o que se passa lá.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

O VÔO DOS FILHOS

“A vida tem sua própria sabedoria. Quem tenta ajudar uma borboleta a sair do casulo a mata. Quem tenta ajudar o broto a sair da semente o destrói. Há certas coisas que têm que acontecer de dentro para fora” .
(Rubem Alves)


Concordo com ele. O mesmo se dá quando ela tenta escapar cedo demais, antes da hora. Não sou careta, sempre procurei dar liberdade na dose certa para as minhas filhas, respeitando individualidade e aspirações. No entanto, enquanto casulo,  há que se envolve-las no incondicional amor de mãe, nutrindo com a energia positiva do carinho, da experiência, da força. Então, ao atinjirem a maturidade, terão uma cota de bagagem, para que  o vôo tão ansiado, ocorra de forma sadia e natural.